Neale Donald Walsch

Autor norte-americano da série de livros "Conversando com Deus", dentre outros, nasceu em 10 de setembro de 1943.

Teve uma formação católica e, desde cedo, sua família o incentivou em sua busca espiritual. A mãe foi sua primeira mentora.  Foi ela quem o ensinou a não ter medo de Deus.  Quando era pequeno, a crença da mãe o intrigava, já que ela nunca ia à igreja.  Curioso, Walsch perguntou como era possível ter fé sem frequentar um templo.  A resposta iria mudar para sempre sua vida: "Não preciso ir até uma igreja para encontrar com Deus.  Ele está dentro de mim e está comigo aonde quer que eu vá."  Walsch começou a estudar religião aos 15 anos e não parou mais.  Fez a high school e chegou a entrar para a universidade, mas acabou largando os estudos e indo trabalhar numa rádio, onde fez carreira e acabou virando editor.  Criou uma empresa de relações públicas e de marketing, mas não conseguia se sentir feliz.  A fim de encontrar seu caminho, mudou-se para o Oregon, onde foi vítima de um grave acidente de carro que o deixou com o pescoço quebrado.  Depois de um ano de reabilitação, do fim de seu casamento e de suas perspectivas profissionais, Walsch viu-se em um beco sem saída.  Sem poder pagar o aluguel do apartamento onde morava, passou a viver nas ruas, catando latas para sobreviver.  Alguns meses mais tarde, acabou arranjando um modesto emprego numa rádio.  Numa madrugada de 1992 ouviu uma voz, respondendo às suas profundas questões.  Estes diálogos viriam a se transformar na série "Conversando com Deus".* 

Veja seu relato, no livro I da série: "Na primavera de 1992 - lembro-me de que foi perto da Páscoa - um extraordinário fenômeno ocorreu em minha vida.  Deus começou a falar com você.  Por meu intermédio.


Deixe-me explicar.

Naquela época eu estava muito infeliz, pessoal, profissional e emocionalmente.  Minha vida parecia ser um fracasso em todos os níveis.  Como durante anos tivera o hábito de colocar os meus pensamentos em cartas (que raramente enviava), peguei o meu bloco amarelo de papel almaço e comecei a transcrever minhas emoções.

Então, em vez de outra carta para outra pessoa que eu imaginava que estava me vitimando, achei que deveria ir direto à fonte:  ao maior vitimador de todos.  Decidi escrever uma carta para Deus.

Foi uma carta impulsiva, rancorosa, cheia de confusão, distorções e críticas - e um monte de perguntas feitas com irritação.

Por que a minha vida não dava certo?  O que era preciso fazer para que desse certo?  Por que eu não conseguia ser feliz nos relacionamentos?  Continuaria sempre tendo problemas financeiros?  Por fim - e mais enfaticamente - O que eu tinha feito para merecer ter uma vida tão difícil?

Para minha surpresa, quando escrevia a última das perguntas amargas e irrespondíveis e me preparava para pôr de lado a caneta, minha mão permaneceu fixa sobre o papel, como se mantida ali por uma força invisível.  De repente, a caneta começou a mover-se sozinha.  Eu não tinha a menor noção do que iria escrever, mas uma idéia pareceu surgir, por isso decidi deixá-la vir.  E ela veio ...

Você realmente deseja uma resposta para todas essas perguntas, ou isto é apenas um desabafo?

Eu pisquei os olhos ... e então minha mente deu uma resposta.  Eu a escrevi também.

Ambas as coisas.  É claro que é um desabafo, mas se essas perguntas têm respostas - com os diabos! - tenho certeza de que quero ouvi-las!

Você se refere aos diabos para afirmar a sua "certeza" em relação a muitas coisas.  Não seria melhor referir-se ao Céu?

E eu escrevi:
O que isso quer dizer?

Sem perceber tinha começado uma conversa... e eu não escrevia como se fosse um ditado.

Essa conversa continuou durante três anos e, na época, eu não sabia o que estava acontecendo.  As respostas para as perguntas que fazia só me ocorriam depois que eu terminava de transcrevê-las e expressar os meus pensamentos. Frequentemente, vinham mais rápido do que eu podia escrever, e tinha de me apressar para evitar saltos.  Quando ficava confuso, ou perdia a sensação de que as palavras vinham de outro lugar, pousava a caneta e interrompia o diálogo até sentir-me novamente inspirado - lamento, mas essa é a única palavra que realmente se encaixa aqui - a voltar ao bloco amarelo de papel almaço e recomeçar a escrever.

Essas conversas ainda são mantidas enquanto escrevo isto.  E grande parte delas é encontrada nas páginas a seguir, nas quais há um surpreendente diálogo que a princípio coloquei em dúvida e depois pensei que tinha um valor pessoal.  Agora entendo que não se dirigia apenas a mim, mas também a você e a todos os leitores deste livro.  Porque minhas perguntas são suas."

Veja seu website: http://www.nealedonaldwalsch.com

e também o filme "Conversando com Deus": http://www.youtube.com/watch?v=wDpitmRhZr0

* (fonte: Wikipedia)

Leia alguns de seus textos:
O OBJETIVO DA ALMA AQUI NA TERRA
O AGORA E UMA EXPLICAÇÃO SOBRE O TEMPO
O QUE VOCÊ ESCOLHER PARA SI MESMO, DÊ PARA OUTRA PESSOA